O Grêmio parou nas semifinais da Copa Libertadores em 2009. Depois de ter perdido por 3 a 1 no Mineirão, o Tricolor fez o que pôde jogando no Estádio Olímpico, mas empatou em 2 a 2 com o Cruzeiro. Com o resultado, os mineiros enfrentam o Estudiantes nas finais do maior torneio interclubes das Américas.
O jogo de volta pelas semifinais da Libertadores contou com todos os ingredientes que a torcida gremista está acostumada nos últimos jogos. Muitos gols perdidos, defesa vazando e o Tricolor terminando a partida com um jogador a menos, já que Adilson foi expulso no segundo tempo.
Desde que Paulo Autuori adotou o esquema 4-4-2, o time gremista ainda não conseguiu uma vitória sequer. Com o resultado desta quinta-feira, o time chegou aos seis jogos sem obter um resultado positivo.
Agora o Grêmio se volta para a disputa do Brasileirão. Domingo a equipe joga contra o Atlético-PR, no Estádio Olímpico, às 16h.
Precisando de dois gols no mínimo para avançar, o Grêmio adiantou a marcação, não permitindo que o Cruzeiro jogasse. O lateral-esquerdo Fábio Santos jogava da linha intermediária para frente. Já Thiego, do outro lado, ficava mais na defensiva.
O que já está virando rotina ocorreu novamente nesta quinta-feira. O Grêmio dominando a partida, pressionando o adversário, criando chances, mas pecando nas conclusões.
Depois dos 20 minutos de jogo, a partida esquentou de vez. O Tricolor perdeu três chances de sair em vantagem quase na sequência. Aos 21 minutos com Herrera, aos 22 com Maxi, e aos 24 com Fábio Santos. O Cruzeiro praticamente não cruzava a linha do meio-campo do gramado.
Aos 29, um lance polêmico. Depois de uma bola alçada na área do Cruzeiro, Herrera foi agarrado. Oscar Ruiz mandou o jogo seguir, para desespero dos gremistas que se acotovelavam nas arquibancadas.
Foi aí que, em uma jogada despretensiosa pela direita, o Cruzeiro marcou o primeiro gol e praticamente definiu o duelo. Aos 34 minutos, Kléber recebeu uma cobrança de lateral. Deixou Fábio Santos para trás e tocou para o meio da área. Wellington Paulista entrou em velocidade e chutou para marcar 1 a 0.
Dois minutos depois, o mesmo Wellington Paulista recebeu cruzamento completamente livre e cabeceou com firmeza: 2 a 0.
A partir daí, o Cruzeiro tomou conta da partida até o final da primeira etapa.
As duas equipes voltaram do intervalo com as mesmas formações. O Grêmio retomou o ritmo do início do jogo e foi para cima do Cruzeiro. Fábio fez milagre depois de um chute de Herrera aos sete minutos do segundo tempo. Dois minutos depois, o Tricolor descontou.
Tcheco cobrou escanteio da esquerda e o zagueiro Réver surgiu no meio da área para tocar de cabeça para dentro: 2 a 1.
A reação tricolor ficou prejudicada logo em seguida. Depois de um contra-ataque do Cruzeiro, aos 14 minutos, Adilson deu um carrinho no meio de Vagner e foi expulso direto pelo colombiano Oscar Ruiz.
Mesmo em desvantagem numérica, o Grêmio não se intimidou diante do adversário e foi para cima dos mineiros. O time gaúcho levava perigo sempre nas jogadas de bola parada.
O empate do Tricolor chegou aos 30 minutos do segundo tempo. Souza pegou uma sobra de fora da área e mandou um balaço: 2 a 2.
Mas restava pouco tempo para se sonhar com algo maior do que isso. O Cruzeiro apenas administrou nos minutos que faltavam, garantindo a classificação às finais contra o Estudiantes.
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