segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Brasil e Jamaica


* José Cruz - Cobre há mais de 20 anos os bastidores da política e economia do esporte, acompanhando a execução orçamentária do governo, a produção de leis e o uso de verbas estatais na área esportiva. Esteve nas Olimpíadas de Seul-1988 e Sydney-2000 e trabalhou no Correio Braziliense, onde foi subeditor de Esporte, e no Jornal de Brasília.

A três dias do encerramento do Campeonato Mundial de Atletismo, em Berlim, o Brasil, com 47 atletas, está em 37º lugar.

O resultado não pode ser atribuído à falta de dinheiro para preparar a equipe.

Só este ano, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) recebeu R$ 13,5 milhões de sua patrocinadora maior, a Caixa Econômica. Em 2008 foram R$ 12 milhões.

Na ponta do lápis: R$ 64,3 milhões de patrocínios, entre 2001 e 2009. Mais os recursos da Lei 10.264/2001, via Comitê Olímpico Brasileiro, em torno de R$ 2,5 milhões anuais.

O desempenho nacional é pavoroso. Chegamos à reta final da competição com apenas quatro atletas tendo alguma chance e sob os quais recairá toda a pressão para que se ganhe uma medalha, ao menos:

Maurren Maggi, sétima do ranking mundial, e Keila Costa, 16ª , no salto em distância

Fabiano Peçanha, 11º no ranking dos 800m.

Marilson Gomes dos Santos, fora do ranking, pois este ano não correu a maratona.

Depois dos Estados Unidos, na liderança do Mundial de Atletismo – 12 medalhas (três ouros, quatro pratas e cinco bronzes) –, vem a “poderosa” Jamaica, com nove conquistas.

A Jamaica tem duas medalhas de ouro a mais que os norte-americanos.

Com 10,9 mil quilômetros quadrados, a área da Jamaica é a metade da do Estado de Sergipe.

Com 2,1 milhões de habitantes, a população da Jamaica é menor que a de Brasília, com 2,5 milhões.

Que tal?

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